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A questão de se refletir sobre memória, história e Patrimônio se torna cada vez mais atual, presentista e latente. Discuti-las é assumir um campo de debate político, procurando nos afastar dos discursos genéricos de “boas intenções” e tentando se fazer presente numa esfera que perpasse atingir não só os agentes envolvidos com o tema, como suas possíveis transformações e contribuições fundamentais enquanto atitude teórica e conceitual.

 

Alargar o diálogo em relação a ideia utópica de memória, ao totalitarismo e monumentalizacão patrimonial, a incompreensão de nossas histórias em uma cidade borbulhante e moderna com suas características formais, formais, culturais e vivenciais, se torna não só um objetivo a ser alcançado, mas um desejo de nos aproximarmos de uma consciência, mesmo que seja apenas evocativa de restos do nosso passado.

Destarte o I SiPICH esquadrinha cunhar um espaço, a fim de propiciar a realização de diálogos cruzados entre investigadores, técnicos e especialistas, oriundos de diferentes áreas disciplinares, que estejam interessados em refletir e discutir a Patrimônio, História e cidades e nos seus principais componentes, incluindo as problemáticas socioculturais, o processo contemporâneo de urbanização, a manipulação da memória coletiva (Pollack 1989), a indústria cultural e massiva como forma de descaracterização do patrimônio, a memória viva e o patrimônio edificado e etc., numa dimensão de tempo e espaço afim de dialogar com nossa temporalidade amazônica.

 

A finalidade do Simpósio será articular as redes existentes que buscam construir e trocar conhecimentos e projetos de pesquisa no âmbito acadêmico e em outras instituições sociais, de cunho interdisciplinar na perspectiva de construir um discurso crítico dos atuais momentos em que vivem esses países territorialmente tão próximos e culturalmente tão distantes.

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